sexta-feira, 29 de abril de 2011

A realidade tal como ela é Parte I

EARTHLINGS (TERRÁQUEOS)



É um filme-documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico), mas também ilustra nosso completo desrespeito para com os assim chamados "provedores não-humanos". Este filme é narrado por Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e possui trilha sonora composta pelo artista Moby.

A realidade tal como ela é Parte II

ATAVE - A agricultura escancarada


Curta-metragem de autoria de Guilherme Carvalho, Biólogo pela Universidade Federal de Pernambuco e Gerente de Campanhas da HSI (Humane Society International) no Brasil. O vídeo é produto do trabalho de conclusão de curso de Guilherme, onde o mesmo registrou várias etapas do processo industrial avícola, em estabelecimentos do Estado de Pernambuco. Essas imagens, infelizmente, não representam a exceção, mas o padrão.

A realidade tal como ela é Parte III

A Carne é Fraca 


Instituto Nina Rosa

http://www.institutoninarosa.org.br/produtos-inr/a-carne-e-fraca
Alguma vez você já pensou na trajetória de um bife antes de chegar ao seu prato? Nós pesquisamos isso para você e contamos neste documentário aquilo que não é divulgado. Saiba os impactos que esse ato - de comer carne representa para a sua saúde, para os animais e para o planeta. Com depoimentos dos jornalistas Washington Novaes e Dagomir Marquezi, entre outros.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SEJAMOS TODOS GAYS

Vamo ou bora?


Sejamos Gays. Juntos.

abril 12, 2011

Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.

Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.

E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.

Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.

Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?

Quero então compartilhar essa ideia com todos.

Sejamos gays.

Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY

Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:

1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY

2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com

3) E só

Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.

A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.
Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.

As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.

Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.

— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa — Texto original: http://projetoeusougay.wordpress.com/2011/04/12/sejamos-gays-juntos/

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quase nunca consigo...

Eu aprendi que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas e saber lutar pelas coisas que eu acredito.


domingo, 17 de abril de 2011

Sociedade nojenta

Esse post vai ser sobre homofobia. 
Mas vai ser sobre todos os homofóbicos que plantam o ódio e disseminam o pior que há na humanidade no mundo.
 Que eles vivam para ver a tolerância e o amor triunfar e a homossexualidade ser respeitada.

 


Aqui para vocês:


Observação final: esse post estava muito mais agressivo. Decidi modificar. 
Tolerância, compaixão e paciência com pessoas que só dão o que tem.

Das antigas

Observação inicial: não sei quantos anos tinha. Mais do que 10 e menos do que 17, provavelmente. E escrevia. Principalmente sobre um assunto. Porque recebia doses cavalares de uma droga chamada "amor romântico". Algo que não existe. Nunca existiu. Nem sei mesmo se o amor, enquanto sentimento, existe. Talvez não. Não saberia escrever sobre isso claramente. Agora não. Mas enfim... Eis o texto:



Olhei para o céu. Vi uma nuvem. Muito branca por sinal. Olhei para o lado e vi uma cobra no quintal. Saí correndo e caí. Caí de barriga no chão. Olhei para o céu e senti um aperto no coração. A nuvem ainda estava lá. Bem em cima do meu quintal. Mas há pouco tempo estava do outro lado do varal. Que loucura, pensei. Aquela nuvem não estava aqui? Terei ficado louca, na hora em que caí? Acho que ela me seguiu, pois não há explicação. Levantei-me e levei um outro escorregão. Nessa queda que levei, muito doeu e eu senti, que ao cair no chão, muita coisa eu perdi: a nuvem andou e eu não vi.

Uma frase

É fácil criticar aqueles cujas responsabilidades não temos.


sábado, 16 de abril de 2011

PROCURA-SE (não sei a autoria)



Procuro algum lugar no planeta
Onde a vida seja sempre uma festa
Onde o homem não mate
Nem bicho nem homem
E deixe em paz
As árvores na floresta
Procuro algum lugar no planeta
Onde a vida seja sempre uma dança
E mesmo as pessoas mais graves
Tenham no rosto um olhar de criança.

Eu fui ajudá-lo a chorar (não sei a autoria)

O autor Leo Buscaglia foi, certa vez, convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: "A criança que mais se preocupa com os outros". 

O vencedor foi um menino, cujo vizinho - um senhor com mais de 80 anos - acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo, e ali ficou por muito tempo. 

Quando voltou para casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem:

- Nada - disse o menino. - Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar.

Você sabe com quem está falando? (Mário Sérgio Cortella)

Sei! O vice-treco do sub-troço:  



Observação final: esse vídeo não achei no meio de minha bagunça, obviamente. Mas é ótimo e representa o que penso também. Somos tão insignificantes e nos consideramos deuses do universo.

Ralph Waldo Emerson



"O objetivo da vida não é ser feliz. É ser útil, honrado, compassivo, fazendo com que nossa vida, bem vivida, faça alguma diferença."

Pé na tábua (não sei a autoria)

Observação inicial: um texto de uma prova de português da 6ª série. Tirei 6,5. Mas achei o texto ótimo! Não sei de quem é, como a maioria dos postados aqui. 

Mário de Tal, vulgo Pé na Tábua, considerado pela maioria como inimigo público, mas fichado na Inspetoria de trânsito como motorista profissional, saiu do café mastigando um palito, entrou no lotação que deixara à porta do motor ligado, olhou os passageiros que esperavam resignadamente o início da viagem e, com o ar superior dos que comandam, atirou o palito pela janela e pôs o carro em movimento.

Mário de Tal, vulgo Pé na Tábua, ganhando pouco, mas correndo muito, na esperança de fazer mais uma viagem e receber mais uns trocados, ia em demanda do centro, Via Túnel Novo.

Pé na Tábua, na altura do Lido, xingara a mãe de um colega que lhe fechara a frente, na ânsia de disputar-lhe o passageiro. O palavrão que resultou da fechada saiu sonoro, isolado, indiscutível, o que nos leva a considerar que pelo menos as senhoras bem nascidas (não faço idéia do que signifique isso para o autor) devem seguir o conselho do aviso e "não falar com o motorista".

Mário de Tal, vulgo Pé na Tábua, não ficou só nisso não. Ao entrar na Princesa Isabel, fê-lo com um sinal fechado, quase atropelando um senhor gordo e lento, que apesar dos pesares, correu a bom correr. Parecia que Mário de Tal, lá no seu íntimo, lamentava o fato de o homem gordo ter escapado às rodas do lotação, castigo que bem merecia por confiar ingênuo num sinal de trânsito favorável.

Mário de Tal, mesmo sob os protestos de um cavalheiro do terceiro banco, entrou na contramão diversas vezes, assim como tocou a buzina em frente ao hospital e não diminuiu a velocidade quando passou em frente ao colégio. Parou em cima da faixa, recolheu passageiros sem encostar no meio-fio e acenou com intimidade para o guarda que encontrou em seu acidentado intinerário. 

Depois que olhou para trás a fim de verificar se já ia lotado, operação que executou sem diminuir sequer a marcha, Mário de Tal redobrou seus malabarismos de cowboy do asfalto e tornou-se mais Pé na Tábua do que nunca. Não havia mais lugar no carro, logo também não havia motivo para continuar a oitenta por hora, como pediam as tabuletas, pregadas nos postes ao longo da pista. 

Mas, de repente - e ninguém diria que um camarada com aquela auto-suficiência pudesse fazer uma coisa assim - Mário de Tal, vulgo Pé na Tábua, deu uma travada violenta, os passageiros foram atirados uns contra os outros, o carro derrapa, um segundo golpe de direção é tentado em vão e os gritos assustados da mulheres confundem-se com o barulho do choque do lotação com o muro. Pronto! Agora terá que indenizar a companhia pelo estrago, agora terá que discutir e talvez até brigar com os passageiros, mas, em compensação, Mário de Tal, vulgo Pé na Tábua, considerado pela maioria como inimigo público, salvou a vida de um vira-lata que se pusera à frente de seu carro. 

E não adiantava - porque ninguém entenderia - explicar aos outros que tudo aconteceu porque, ao ver o vira-lata, lembrara-se de que seu filho tivera em vida um cachorrinho igual.

Depois da morte (não sei a autoria)

O imperador mandou chamar o mestre zen Gudo à sua presença.

- Gudo, ouvi falar que você é um homem que tudo compreende - disse o imperador. - Eu gostaria de saber o que acontece com o homem iluminado e com o pecador, depois que ambos morrem? 

- Como vou saber? - respondeu Gudo.

- Mas, afinal de contas, você não é um mestre iluminado?

- Sim, senhor. Mas não um mestre morto.

Esse senhor da foto é um mestre espiritual chamado Osho. Ele é autor de um livro que pessoalmente considero muito bom, chamado Coragem: o prazer de viver perigosamente.
Para saber mais sobre Osho, sua vida e obra, aqui: http://www.oshobrasil.com.br/principal.htm

Definitivamente não é você (não sei a autoria)

Observação inicial: a questão religiosa e o status da mulher nesse texto me incomodam um pouco, mas a mensagem é muito importante: aprender a apenas nos imaginar na situação alheia, mas nunca a nos impor sobre os outros - e isso fazemos de muitas formas, diariamente.

Quando estava em seu leito de morte, Jacob chamou a mulher Sarah:

- Querida Sarah, quero fazer meu testamento. Vou deixar para meu primogênito Abraão metade da minha herança. Afinal de contas, ele é um homem de fé.

- Não faça isso, Jacob! Abraão não precisa de tanto dinheiro. Já tem seu emprego, sua firma, já tem até mesmo fé em nossa religião. Deixe para Isaac, que está vivendo muitos conflitos pessoais sobre a existência de deus, e ainda não se ajeitou na vida. 
- Está bem, deixarei para Isaac. E Abraão ficará com minhas ações.

- Já disse, meu adorado Jacob, que Abraão não precisa de nada! Eu fico com as ações, e poderei prover qualquer um de nossos filhos se algum dia necessitarem.

- Você tem razão, Sarah. Vamos então às nossas propriedades em Israel. Acho que devo deixar para Deborah.

- Deborah? Você enlouqueceu, Jacob. Ela já tem propriedades em Israel. Você quer que se transforme em mulher de negócios e termine arruinando seu casamento? Acho que nossa filha Michele precisa muito mais de ajuda!

Jacob, reunindo suas últimas energias, levantou-se indignado: 

- Minha querida Sarah, você tem sido uma excelente esposa, uma excelente mãe, e sei que quer o melhor para cada um de seus filhos. Mas, por favor, respeite meus pontos de vista! Afinal, quem é que está morrendo? É você ou sou eu?


Nunca se esqueça o que viu (não sei a autoria)

Jean passeava com seu avô por uma praça de Paris. Em determinada altura, viu um sapateiro sendo destratado por um cliente, cujo calçado apresentava um defeito. O sapateiro escutou calmamente a reclamação, pediu desculpas e prometeu refazer o erro. Pararam para tomar café num bistrô. Na mesa ao lado, o garçom pediu a um homem que movesse um pouco a cadeira para abrir espaço. O homem irrompeu numa torrente de reclamações e negou-se. 



- Nunca esqueça o que viu - disse o avô para Jean. - O sapateiro aceitou uma reclamação, enquanto este homem ao nosso lado não quis mover-se. Os homens úteis, que fazem algo útil, não se incomodam de serem tratados como inúteis. Mas os inúteis sempre se julgam importantes e escondem toda a sua incompetência atrás da autoridade.





Breve história da Medicina (não sei a autoria)

500 D. C. - Venha até aqui e coma esta raiz.

1.000 D. C. - Esta raiz é coisa de ateu. Faça esta oração ao deus que está no céu.

1.792 D. C. - O deus não está no céu. Quem reina é a razão. Venha até aqui e beba esta poção.

1.917 D. C. - Esta poção é para enganar o oprimido. Sugiro que você tome este comprimido.


1.960 D. C. - Este comprimido é antigo e exótico. Chegou o momento de tomar antibiótico.

1.999 D. C. - Antibiótico te deixa fraco e infeliz. Eis um novo tratamento: coma esta raiz.


O sábio e o pássaro (não sei a autoria)

Era uma vez, num determinado reino vivia um sábio. Ele era o mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem solução. Ele sabia tudo de tudo. 

Existia nesse reino um plebeu que não se conformava com isso. Ele não aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele qual fosse. Durante muito tempo o plebeu ficou arquitetando uma forma de pegar uma peça no sábio.

- Tem que existir uma forma de enganar o sábio. Ninguém sabe tudo de tudo - pensava ele.
Até que um dia ele descobriu uma forma, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria saída. 

- Colocarei em minhas mãos, levemente, fechadas, um pequeno pássaro vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro está vivo ou morto. Se ele responder que está morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o vôo. Se ele responder que está vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei. O sábio não terá saída. 
Assim fez. 

Diante do sábio ele procedeu como acima exposto, perguntando se o pássaro estava vivo ou morto. 
O sábio olhou bem nos olhos do plebeu e respondeu:

- Meu bom homem, a vida desse pássaro está em suas mãos.

Jean-Paul Sartre e Deus

"Eu precisei de Deus. Ele me foi dado, e eu o recebi sem compreender direito o que estava procurando. Então, porque meu coração não deixou que ele lançasse ali suas raízes, Deus terminou morrendo em mim. Hoje, quando o mencionam, eu digo como se fosse um velho tentando reviver uma velha chama: há 50 anos, se não houvesse um mal entendido, se não houvessem certos equívocos, se não houvesse o acidente que terminou nos separando, nós dois teríamos um belo caso de amor."